"Chalana - A Vida do Génio", um livro lançado esta segunda-feira na Luz
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Algumas das principais figuras da história do Benfica prestaram esta segunda-feira homenagem a Fernando Chalana, por ocasião do lançamento do livro "Chalana - A Vida do Génio", que decorreu no gabinete presidencial do Estádio da Luz.
Uma delas foi Diamantino Miranda, que bem resumiu a importância do "Pequeno Genial" na equipa encarnada dos Anos 70 e 80. "Quando estávamos aflitos dávamos a bola ao Chalana. E esse é o melhor elogio que lhe posso fazer", disse.
Rui Costa, administrador da SAD, esteve também no lançamento da obra de Luís Lapão. "Ele era um génio. Era assim que todos o víamos. Em jovem acompanhei muito a carreira, porque cresci a ver esta geração. E tinha apreço por todos, mas o Chalana era o expoente máximo. Depois foi meu treinador e companheiro de muita batalha já como dirigente. Como homem também era o mesmo que era como jogador", comentou.
Paulo Futre, por sua vez, confessou que o antigo jogador foi um dos seus principais ídolos: "O Chalana era um dos melhores do mundo. Era o meu ídolo e eu, mesmo sendo jogador do Sporting, vinha para a Luz só para o ver. Depois, conheci-o pessoalmente num Luxemburgo-Portugal e quando o vi até tremi. Mais tarde, quando vi a humildade dele, ainda fiquei a admirá-lo mais. Foi muito importante para eu estar aqui. Os meus sonhos nasceram com ele. Nunca consegui ser como ele, porque éramos diferentes. E não houve, não há e nunca mais vai haver outro Chalana."
Bruno Lage, atual treinador do Benfica, esteve também na cerimónia. "Foi uma pessoa fantástica e com uma humildade tremenda. Foi um dos meus adjuntos nos juvenis, quando fomos campeões. Éramos uma grande família", salientou.