"Qarabag? Olhamos não como uma tábua de salvação, mas para repor a nossa verdade"
Declarações de Paulo Oliveira em conferência de imprensa de antevisão ao Braga-Qarabag, jogo marcado para quinta-feira (20h00) e relativo à primeira mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa
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Importância do jogo: “Nós, jogadores, vivemos dos resultados e do que é o próximo jogo. Sempre que acontece um jogo menos conseguido, onde os objetivos não foram atingidos, queremos competir o mais rápido possível. Trocamos de competição mas não de mentalidade, cientes do que poderemos encontrar. Embora seja uma equipa mais desconhecida para os portugueses, é equipa sem muita concorrência no seu campeonato e tem muitos jogadores que passaram por Portugal, o que ajuda a introduzir o que é o Braga. Vai ser um jogo difícil e a mentalidade passa por agarrarmo-nos uns aos outros e fazermos um grande resultado”.
Bom resultado contra o Qarabag: "Um bom resultado seria 5 ou 6-0. Seria com o Qarabag ou com o Real Madrid. Estamos conscientes de que a eliminatória não é um jogo, nada vai ficar decidido, mas quanto mais competentes e rigorosos formos, mais margem poderemos ter no próximo jogo. Queremos ter a eliminatória do nosso lado daqui a uma semana. Frente aos nossos adeptos, temos uma boa janela de oportunidade para fazer um bom trabalho”.
Goleada sofrida frente ao Sporting: “Somos todos profissionais, uns há mais tempo que outros, mas sabemos lidar com a adversidade. Não fizemos um jogo ao nível do que queríamos e podemos fazer. Não há outro caminho a não ser olhar para amanhã, não como tábua de salvação, mas apenas para repor a nossa verdade, do que trabalhamos durante a semana. Esse resultado não espelha o que trabalhamos e a nossa filosofia e conceito do clube. Será um jogo para demonstrar força e qualidade”.
Críticas à linha defensiva são justas? “Mais do que falar de justiça, de defesa ou de processos defensivos, vemos o que são os factos. O que leva a sofrer mais ou menos golos somos nós, temos de corrigir durante a semana. Sofremos por motivos que discutimos e corrigimos, outras vezes de outras formas. A mim importa-me pontos e ganhar. Se o prefiro fazer sem golos sofridos, sim, é lógico. Futebol não é matemática, estamos em constante evolução e há coisas para melhorar, é nisso que nos focamos”.