Rui Pinto responde ao juiz perante seis acusações: duas de acesso ilegítimo, duas de violação de segredo, uma de ofensa a pessoa coletiva e uma de extorsão na forma tentada.
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O processo relativo ao pirata informático Rui Pinto ainda se encontra nas mãos da PJ, que esta tarde o vai encaminhar para o DCIAP. Desta entidade judicial transitará depois para o Tribunal de Instrução Criminal, onde será entregue ao juiz de instrução.
Só depois disso Rui Pinto será transportado até ao Campus de Justiça, para ser presente a primeiro interrogatório judicial, perante um juiz, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
O pirata informático de nacionalidade portuguesa foi preso em Budapeste a 16 de Janeiro e extraditado posteriormente para Portugal, onde aterrou na quinta-feira, pernoitando depois nas instalações da PJ, em Lisboa.
Pinto responde ao juiz perante seis acusações: duas de acesso ilegítimo, duas de violação de segredo, uma de ofensa a pessoa coletiva e uma de extorsão na forma tentada.
O arguido pode prestar depoimento, mas também tem o direito de permanecer em silêncio, sendo apenas obrigado a responder a perguntas relativas à sua identificação.
Hoje mesmo, sexta-feira, poderá ficar a conhecer as medidas de coação, que podem ir do termo de identidade e residência à prisão preventiva.