Atacante argentino falou da adaptação ao Benfica
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Prestianni, reforço de janeiro do Benfica, tem evoluído na equipa B das águias e estreou-se a marcar há dias. Em declarações à Dsports, da Argentina, falou da adaptação ao clube.
"Pensava que não ia sentir muitas saudades, mas acontece. A questão da família, dos amigos, do bairro. O sucessor de Di María? Não, de maneira nenhuma, não lhe chego nem aos calcanhares. É muito bonito que me comparem com um campeão do mundo, mas deve ser só porque jogamos na mesma posição", comentou o atacante argentino.
O jovem avançado recordou o drama que viveu e que levou à saída prematura para o Benfica: "Na altura, passámos por um mau bocado, mas felizmente conseguimos seguir em frente e atingir o nosso objetivo, e agora estou feliz por eles [Vélez Sarsfield] estarem na luta. Pessoalmente, não podíamos ficar na Argentina depois das ameaças. Eu não teria ido para o River ou para o Boca, estava feliz no Vélez e se desse um passo na minha carreira preferia fazê-lo para a Europa, aqui no Benfica, por exemplo. Tinha 17 anos, com essa idade não teria saído".
As ameaças que sofreu travaram a sua carreira e fizeram com que perdesse o Mundial de Sub-17, o que lamenta: "Lamentei muito não ter estado no Mundial de Sub-17, porque queria estar lá, mas passaram-me muitas coisas pela cabeça, tendo em conta o que se estava a passar no Vélez, que já tinha acontecido o caso dos ultras. Sentia-me um pouco culpado se fosse, porque iam dizer que tudo tinha sido manipulado. Não queria sair mal e preferi ficar e lutar contra a despromoção com os meus companheiros no final."