Presidentes com versões diferentes das agressões no Dragões Sandinenses-Gulpilhares
Manuel Gomes, líder dos Dragões Sandinenses, diz que foram os jogadores do Gulpilhares a começarem os desacatos. Rui Silva, líder do Gulpilhares, fala em invasão de campo
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O Dragões Sandinenses-Gulpilhares terminou com pancadaria entre jogadores de ambas as equipas e, contactados por O JOGO, os presidentes dos dois clubes referiram-se ao sucedido com diferentes versões sobre os acontecimentos. "Depois do jogo terminar houve alguns incidentes pois a equipa do Gulpilhares gerou um conflito que se alastrou a toda a gente. Isto vem de trás pois fomos mal recebidos em Gulpilhares. Há um jogador deles que rasgou uma camisola do Dragões em pleno relvado depois de termos feito o 2-1. Agrediram o meu filho que é treinador e não é por acaso que só dois jogadores do Gulpilhares é que tenham sido expulsos, enquanto do Sandim não foi nenhum", afirmou Manuel Gomes, presidente dos Dragões.
Rui Silva deu uma visão oposta. "Após o segundo golo dos Dragões, houve uma invasão de campo de adeptos do Dragões e os meus jogadores foram agredidos. O policiamento não era adequado pois só havia quatro militares para mais de 500 adeptos presentes. O árbitro não deu o jogo como terminado e só depois de se gerar a confusão é que recolheu às cabines e terminou com o encontro. Se isto não for verdade, deixo de ser presidente do Gulpilhares. Os meus jogadores foram agredidos e, sim, responderam. Assumo essa responsabilidade", atirou. Manuel Gomes critica o homólogo. "Isso não é verdade. Esse senhor nem devia estar no futebol", disparou.