Presidente do Boavista suspenso por 90 dias por criticar arbitragem de Hélder Malheiro
Vítor Murta, presidente do Boavista, condenado pelo Conselho de Disciplina (CD) da FPF.
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O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) sancionou Vítor Murta com 90 dias de suspensão e uma multa de 4210 euros por "ofensas à honra ou consideração de agentes de arbitragem", no caso o árbitro Hélder Malheiro, após a derrota axadrezada frente ao Gil Vicente (2-1), no Bessa, a 5 de fevereiro último.
"Este senhor que hoje pisou o relvado do Bessa não tem qualidade e categoria para entrar no nosso estádio. Sei que vou ser castigado, mas chegou a altura de pôr o dedo na ferida. É uma vergonha o que aconteceu no Bessa. O Gil Vicente não tem culpa, mas está aos olhos de todos que o segundo golo do Gil Vicente é claramente precedido de falta. O VAR viu isso. Chamou o árbitro, que decidiu fazer ouvidos moucos e olhos de cego. O que fez hoje foi roubar o Boavista. Hoje, o Boavista foi roubado e foi maltratado", assinalou, então, o presidente do Boavista, aludindo ao segundo golo do Gil Vicente na partida, muito contestado pelos jogadores e staff boavisteiro.
"A maior exposição que pode ser feita é esta. Toda a gente percebeu o que se passou. Como é que o Angel leva o amarelo da forma que levou? Não vai jogar no próximo jogo. Que exposição podemos fazer? Só se for junto do Ministério Público. Foi um roubo! Vamos queixar-nos a quem? Não podemos falar? Estes senhores são mais que Deus. Fazem o que querem e lhes apetece e nós temos de estar calados", acrescentou, na altura, Vítor Murta.
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Recorde o golo do Gil Vicente que motivou as palavras de Vítor Murta:
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