António Freitas, presidente do Aves, reagiu ao comunicado enviado às redações, durante esta tarde, pela SAD do Aves
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António Freitas, presidente do Aves, reagiu ao comunicado enviado às redações, durante esta tarde, pela SAD do Aves, falando em "pura demagogia" e ironizando com a garantia da sociedade de que a equipa vai estar em Portimão para defrontar o Portimonense na última jornada do campeonato. "Tenho a certeza que a SAD considerou uma grande derrota o clube ter conseguido realizar o jogo com o Benfica. Fui eu que reservei o hotel para Portimão e sou eu que estou a procurar alternativas de transporte, pois não dispomos do autocarro. Isso para mim é demagogia pura, pura, pura...", repetiu. "Antes de mandar o comunicado, porque é que não falaram com o António Freitas?", questionou, ironizando com a intenção da administração. "O mais difícil foi conseguir realizar o jogo com o Benfica. Agora, só temos que pôr a equipa no Algarve, porque o resto é com o Portimonense. Estou responsável pelo pagamento do hotel e isso para mim [comunicado] é show off", criticou.
O dirigente recordou as dificuldades com que se deparou ontem, antes da partida com as águias. "Tivemos que procurar abrir a porta do estádio, os exames à covid-19 foram feitos cá fora, tudo foi uma falta de respeito. Esse comunicado não me diz nada e é só para justificar uma derrota enorme da SAD", comentou.
A administração da SAD não esteve representada no encontro perante as águias e António Freitas disse "não querer saber" se vão a Portimão. "Não sei nem me interessa. O problema é deles, precisava era deles com o Benfica e precisamos deles agora também", rematou. As questões burocráticas no jogo de ontem foram validadas por Armando Silva, antecessor de António Freitas que ainda é administrador não executivo da SAD até nova assembleia da mesma para nomear um novo administrador indicado pelo clube.
Além disso, a SAD liderada por Wei Zhao garante estar a trabalhar para cumprir os pressupostos financeiros que possam inscrever a equipa na II Liga. António Freitas voltou a ser crítico. "Isso cheira-me a PER (Plano Especial de Revitalização), mas isso já devia ter sido metido há cinco ou seis meses, pois tens que ser validado por um juíz, tem que ser nomeado um administrador de insolvência e isso é andar contra o tempo e querer iludir os sócios", sublinhou.