Declarações de Luís Neto, campeão nacional pelo Sporting, à Sport TV
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Já leva muitos anos no Sporting, antes também no Zenit. Ideia de vida passa por essa estabilidade? “Foi o que a carreira me deu. Saí do Varzim e fiz um ano no Nacional, adorei esse ano na Madeira. Depois fui para o Siena, para jogar em Itália, um sonho para qualquer defesa, fiz meio ano e tive a oportunidade de ir para o Zenit seis anos e meio, com meia época no Fenerbahçe. Fiz um contrato importante para mim, um jogador com provas europeias, e cheguei à Seleção. Depois tive uma experiência enriquecedora na Turquia e voltei à Rússia para ser campeão. Tinha tido a oportunidade de ir para o Sporting com o Mihajlovic [que não chegou a entrar] e achei que não era o momento, por tudo o que se passava no clube, mas no ano seguinte voltei a ter um novo convite pela atual Direção”.
Taremi? “Eu prefiro que ele saia. Nestes cinco anos, criou-nos muitos problemas, quando um jogador é muito criticado é sinal que tem algo que complica a vida aos adversários. Fez uma trajetória bonita no FC Porto. Não o conheço pessoalmente, mas pela despedida percebe-se que teve impacto no seu clube. Desejo-lhe felicidades”.
Ainda é fácil blindar balneários? E FC Porto dividido nos últimos tempos: “Não é tão fácil como antigamente. Mas todos procuram bloquear o ruído no centro de treinos e isolar a equipa do que se passa à volta. Só no estádio, nos jogos, se percebe como está o público, se há união ou divisão. É uma equipa com muita qualidade e pode ter a vida um pouco mais calma a partir de agora”.