
Gaitán não fez ainda um jogo completo na equipa de Carvalhal
Filipe Amorim / Global Imagens
Pouca utilização do internacional argentino faz com que a SAD pondere não avançar para o prolongamento da ligação contratual.
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A permanência de Gaitán no Braga para lá desta época está ameaçada.
Três lesões musculares dificultaram a progressão de Gaitán no Braga em época de regresso ao campeonato português. Aos 33 anos, a capacidade física não acompanha o nível qualitativo
A SAD arsenalista tem a possibilidade de prolongar o contrato com o argentino por mais uma temporada, tal como ficou acordado entre as partes na altura do negócio, no último verão, mas a relação entre o custo e o rendimento apresentado pelo jogador, pelo menos até esta altura da época, não favorece a continuidade da ligação. Tendo em conta os dados disponíveis até ao momento, tudo aponta para que o Braga não acione a opção contratual para ficar com Gaitán, uma decisão que só será tornada pública mais para a frente, ou seja, após o fim da época.
O principal obstáculo para o internacional argentino permanecer no Minho tem a ver com o rendimento desportivo. Ainda que a qualidade do jogador não esteja em causa, a verdade é que há um problema em termos de consistência de utilização. Com sete meses de competição decorridos, Gaitán não fez ainda um jogo completo e, no conjunto de todas as provas, somou uns escassos 462 minutos.
Por outras palavras, o camisola 10 é o 22º jogador do plantel em termos de utilização, estando em vias de ser ultrapassado, por exemplo, por Sporar e Bruno Rodrigues, dois jogadores que apenas começaram a ser utilizados em fevereiro.
Gaitán é o 22º jogador do plantel em termos de utilização e está em vias de ser ultrapassado por Sporar e Bruno Rodrigues, que acabaram de chegar ao grupo de Carlos Carvalhal
Três lesões musculares condicionaram o andamento de Gaitán, a primeira ainda antes do início da temporada, e obstruíram-lhe as vias de acesso ao onze de Carlos Carvalhal. A lesão de Iuri Medeiros ainda deixou no ar a possibilidade de o argentino poder ser mais utilizado, mas Piazon impôs-se com facilidade mal chegou.
O máximo de utilização que Gaitán teve esta época num jogo foram 74 minutos, somados na sexta jornada do campeonato, em casa, frente ao Famalicão. O extremo contabiliza dois golos, ambos fundamentais, um frente ao Zorya, na Ucrânia (triunfo do Braga por 1-2), e outro perante o FC Porto (empate dos arsenalistas a duas bolas quase a acabar o jogo, na 18ª jornada da Liga NOS).
Com 33 anos, o extremo tem 11 jogos pela frente até ao fim da época para tentar mudar um destino que parece estar traçado.
