Declarações de Pedro Porro aos meios de comunicação social do Sporting.
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Mais um adepto do Sporting: "Vou ser mais um adepto. Desde que cheguei tive essa ligação com o Sporting. Cheguei num momento difícil, com muitos anos sem ganhar o campeonato. Espero um dia voltar, porque foram dois anos muito bonitos. Levo pessoas maravilhosas. O Sporting deu-me tudo. Gostava de me ter despedido com mais uma Taça da Liga. Os adeptos que continuem a apoiar a equipa de forma incrível como têm feito. Isso passou a 200 quilómetros por hora, o tempo passou muito rápido."
Desejo de terminar a carreira no Sporting: "Dei tudo por esta camisola. Vou embora com as coisas bem feitas e durmo de consciência tranquila com o que fiz. Não é um adeus, é um até já. Gostaria de terminar a minha carreira no Sporting. Ainda não fui e já só penso em voltar."
Voltaria a assinar pelo Sporting: "Nunca tive dúvidas em vir, sabia que o Sporting era um clube enorme. Voltaria a apostar tudo para assinar pelo Sporting. Tive a confiança do presidente, de Hugo Viana. Vinha sem jogar, mas senti a admiração de todos. Dei tudo desde que vesti a camisola do Sporting. Vim de calções para a apresentação, nem estava à espera na altura. Deram-me na cabeça nesse dia, porque é um clube grande. Notou-se a minha garra no relvado. Fiquei sempre surpreendido com o apoio que me deram aqui, tive aqui uma grande família."
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Equipa campeã nacional: "Tínhamos um grupo fenomenal quando fomos campeões. Foi por esse ambiente. Quando cheguei aqui não tinha confiança nenhuma. Não estava a jogar. Nem eu estava bem comigo mesmo. Cheguei aqui com dúvidas se ia correr bem. O míster disse-me que tinha confiança em mim. O míster deu-me palavras de confiança desde sempre."
Evolução: "Estou mais maduro, treino com jogadores de grande nível e estive em jogos da Liga dos Campeões. Vou com mais princípios e sei lidar melhor com a pressão. Fiquei mais forte a defender, era o que mais me custava. Estou agradecido ao Sporting porque foi decisivo o que fiz aqui para ir à seleção espanhola."
Final da Taça da Liga perdida: "Na final contra o FC Porto fomos muito superiores. O futebol é assim. Nem sempre é justo, mas não temos dúvidas que estivemos melhor. Agora não ganhar um jogo é o fim do mundo. É porque temos feito as coisas bem e porque a pressão aumentou."
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Melhores e piores momentos no emblema leonino: "O melhor momento é o título, mais foi triste a minha lesão no último jogo do campeonato. Esse jogo foi fundamental para ver a força do grupo. O João Pereira foi enorme comigo. Ajudou-me muito. Dava tudo por mim e por nós, como o Antunes, também. Tenho de lembrar o golo com o Dortmund. O jogo mais difícil de digerir foi o do Lask Linz. Devido a esse jogo fomos campeões. Levámos com tanta porcaria depois, vinda de fora, tantas críticas, que nos tornaram mais fortes."
Decisão de jogar mesmo após a morte da avó: "Achei que devia jogar a final da Taça da Liga, a segunda que ganhámos. Não estava para jogar [morte da avó], mas devia isso à minha avó. Ela cuida de mim e o título é-lhe dedicado. O meu avô não tem estado bem agora, porque sofre por mim, pelo que se passa à minha volta. É parte da minha vida, foi um pilar fundamental. Ela vai estar sempre orgulhosa."
"Vou estar sempre atento ao Sporting"