Jorge Jesus, treinador do Sporting, garante que a decisão do presidente do clube em deixar de acompanhar os jogos a partir do banco de suplentes não passou por si
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Presidente fora do banco de suplentes na nova época: "Não tive influência. Por mim, ele ficava no banco. Foi uma decisão dele, faz parte da estratégia dele. Pessoalmente, gosto que ele esteja no banco a ver os jogos".
Schelotto e Bryan Ruiz de fora do plantel por opção do treinador: "Falou nesses dois jogadores, mas estão vários na mesma posição: o Douglas, o Spalvis, o Castaignos... são vários. Tomei as minhas decisões, tal como quando fui buscar o Bryan Ruiz e o Schelotto, que nem clube tinha. As decisões são sempre subjetivas, mas passam sempre por mim".
Sporting com equipa para lutar pelo título: "Nenhum treinador está satisfeito com a equipa que tem. Sem grande capacidade financeira para contratar jogadores, nem sempre consegues o que queres. No entanto, estamos extremamente satisfeitos com o que fizemos na pré-época. Trabalhamos de maneira diferente, tentámos partir com quase 90 por cento dos jogadores contratados no arranque da época. Isso deixa-me satisfeito mas, enquanto treinador, estou sempre atento aos desenvolvimentos do mercado. Não deves fechar um plantel antes do mercado encerrar. Só temos um, dois lugares em aberto e pensamos que temos uma equipa com muita qualidade, tenho muita esperança. Como sabem, quando formas uma equipa é preciso mais do que o coletivo ou o individual: é uma cultura de compromisso, que passa por muita gente".