Pontas-de-lança em dieta: trio do Benfica tem piores números entre os rivais
Trio da Luz tem piores números entre rivais e não marca há 452 minutos. Seja por falta de eficácia individual ou ausência de movimentos coletivos de qualidade, a realidade dos números mostra que os pontas-de-lança das águias são os que menos contribuem para os resultados.
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Em três jogos da Liga Europa, o Benfica apontou quatro golos, três deles de grande penalidade e um autogolo. Os dois últimos salvaram a equipa de uma derrota na Luz ante os escoceses do Rangers, numa exibição que Roger Schmidt elogiou, sem deixar de constatar a falta de eficácia. Esta lacuna é da equipa toda, mas o rendimento dos três pontas-de-lança do plantel é demonstrativo, pela dieta que está em curso, das evidentes dificuldades em dar resposta com golos.
Nesta fase da época, o Benfica leva marcados 88 golos, menos 16 que já havia festejado na época passada, a primeira de Schmidt de águia ao peito, nos mesmos 42 jogos realizados. Para o total atual, Arthur Cabral (9 golos), Tengstedt (3), Marcos Leonardo (4) e Musa (1) contribuíram com 17 tiros certeiros, o que equivale a uma percentagem de apenas 19,3 % do caudal total. Para se perceber a escassez, basta comparar com os rivais. Abel Ruiz (5) e Banza (20) apontaram 28,4 % dos golos do Braga, Evanilson (21), Taremi (6) e Toni Martínez (3) assinaram 38,9% do volume do FC Porto e Paulinho (14) e Gyokeres (32) apontaram 42,9% do bolo total do Sporting.