Fábio Pereira, treinador da Oliveirense, não gostou da arbitragem na derrota caseira com o Fafe e no final explicou porquê
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A derrota da Oliveirense (2-3), esta manhã, na receção ao Fafe pode ter colocado em risco a continuidade da equipa de Oliveira de Azeméis entre os primeiros quatro classificados no final desta jornada. O Fafe marcou o terceiro golo, que viria a valer a segunda derrota consecutiva da Oliveirense em casa, já nos descontos e no último lance do jogo, nos três minutos de compensação dados pelo árbitro, a equipa da casa ficou a reclamar uma grande penalidade, na sequência da queda de Paredes dentro da área. Após este lance, o árbitro deu o jogo por terminado e os protestos dos homens da Oliveirense foram imediatos junto do trio de arbitragem.
Na conferência de imprensa, o treinador da Oliveirense, embora reconhecendo que os dois cartões amarelos que valeram a expulsão de Lessinho foram "bem mostrados", teceu duras críticas à atuação da equipa de arbitragem e falou de "dualidade de critérios." "Qualquer falta de um jogador da Oliveirense é cartão amarelo e custa muito dar cartões aos nossos adversários. Nos últimos cinco jogos acabámos três com menos um jogador", recordou Fábio Pereira, acrescentando que "também há muitas dificuldades em marcar um penálti a nosso favor."
Frente ao Fafe, o treinador da Oliveirense queixou-se de duas faltas não assinaladas dentro da área adversária, uma sobre Jaiminho, ainda na primeira parte, e outra sobre Paredes já nos descontos. "No final, disse tudo o que tinha para dizer ao árbitro e isso custou-me a expulsão, mas é demasiado evidente o lance e só mesmo por maldade não foi assinalada grande penalidade no último lance", defendeu Fábio Pereira, continuando os protestos. "Estamos a chegar à fase decisiva do campeonato e quando devia estar a ser uma festa esta Liga 3, com toda a gente a contribuir para o espetáculo, infelizmente temos senhores destes que aparecem aqui para apitar e nos prejudicam claramente. Hoje foi uma coisa escandalosa", concluiu o treinador unionista.