Jogo com o Vizela, para o campeonato, será prova dos nove à pontaria vitoriana. Nos últimos três jogos, todos para a Taça da Liga, golos só mesmo à B SAD
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A Taça da Liga espelhou um Vitória de Guimarães demasiado poupado na finalização. Não é um cartão de visita animador para o dérbi minhoto com o Vizela, dentro de uma semana, para o campeonato. Em três jogos, frente a Vilafranquense, B SAD e Boavista, a equipa comandada por Moreno Teixeira apenas faturou dois golos e ambos verificaram-se na mesma partida, na segunda ronda do Grupo F, enquadrados num empate caseiro (2-2) que ditaria o falhanço no apuramento para os quartos de final da prova.
Os remates certeiros de Anderson e Jota Silva, diante da B SAD, remontam já ao princípio do mês e refletem uma das médias mais baixas dos minhotos (0,6 golos) nesta temporada, referente a três jogos, quando a média geral (1,18) também não é das mais elevadas. As dificuldades na finalização não são sintoma recente.
A vitória sobre o Marítimo, na última jornada do campeonato, foi um exemplo paradigmático disso, pois o marcador só funcionaria aos 70 minutos na sequência de uma bomba arrancada por Tiago de Silva, de muito longe, depois de várias tentativas falhadas dos companheiros, incluindo Anderson Oliveira.
Com uma média de apenas 1,18 golos por jogo, o Vitória tem como melhor marcador Anderson Oliveira, com cinco concretizações. O ponta-de-lança chegou a jejuar durante oito jogos.
O melhor marcador do Vitória, com cinco golos, chegou a somar oito jogos consecutivos sem faturar e foi precisamente diante da B SAD, na Taça da Liga, que se reencontrou com as balizas, num jogo em que o Vitória teve de fazer 26 remates para conseguir oito enquadrados. Já frente a Vilafranquense e Boavista, dois jogos sem golos, os vimaranenses revelaram-se mais regrados no capítulo do remate, totalizando nove e oito golos, respetivamente, servindo de atenuante no segundo registo o facto de ter ficado reduzida a dez elementos após a expulsão de Jota Silva, aos 71 minutos.
Olhando para o mapa dos golos do Vitória, verifica-se, de resto, que não abundam, para já, grandes alternativas a Anderson Oliveira: Tiago Silva, Nelson Luz e Mikey Johnston, cada um com três remates certeiros, seguem o ponta-de-lança brasileiro, à frente de André Silva (dois golos) e Safira (um), dois homens de área.
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