Paulo Victor otimista com presença do Santa Clara na Europa. Antigo lateral do Farense limpou o golpe duro da descida com muitas ofertas
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Registando passagens por Botafogo, Internacional, Vasco e Ceará, Paulo Victor conseguiu deixar pistas do seu talento para seguir na Liga, apesar da descida do Farense, num ano maldito dos algarvios. O lateral-esquerdo, de 24 anos, valorizou-se em 26 jogos, tendo condições de prosseguir a carreira em Portugal num clube que parte para discutir acesso à Liga Europa em 2025/26. O brasileiro está encantado pela chegada ao Santa Clara.
"Não vejo a hora de me estrear e conquistar vitórias com esse clube. Claro que preciso de me adaptar ao estilo da equipa, haverá essa questão de entrosamento, mas são detalhes que eu consigo adquirir em pouco tempo. Nada muito preocupante", admite Paulo Victor, projetando a sua felicidade nos Açores com o primeiro compromisso europeu à perna, diante dos croatas do Varazdin. "Estou muito feliz em vestir esta camisola, pretendo ajudar a equipa a conquistar os objetivos com as minhas qualidades individuais. Acredito que podemos fazer uma boa Liga Conferência e ir longe no campeonato. Os adeptos devem estar confiante. Vamos dar o máximo para conseguir os melhores resultados", garante o lateral, sentindo que se enriqueceu no primeiro ano em Portugal. "Aqui o sistema tático impressiona, foi importante para mim aprender posicionamentos que antes não tinha trabalhado. Estou já bem preparado e adaptado para enfrentar os novos desafios", argumenta, também procurando esquecer o fracasso coletivo que acompanhou a época do Farense.
"Estivemos todos muito focados na permanência, todos deram o máximo até ao último minuto da Liga. Fica com uma aprendizagem forte, estou em evolução e as experiências passadas deixaram-me mais pronto", relata, lendo também o que correu mal em Faro. "A descida foi um golpe muito duro, ninguém imaginava essa possibilidade, mas acho que aquilo que atrapalhou decisivamente foi a falta de pontos nas primeiras seis jornadas. Isso foi crucial. Individualmente, mal acabou a temporada, começaram a surgir propostas e decidi priorizar ficar em Portugal. Acredito que o meu futebol pode fluir muito mais, quero fazer história e concretizar um sonho de criança."