Líder do FC Porto questiona tanta passividade perante as revelações de Marco Ferreira
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Uma semana depois de Marco Ferreira ter concedido uma entrevista ao jornal "As", na qual reiterou as acusações realizadas há três meses a Vítor Pereira, presidente da CA de Arbitragem da FPF, de apenas lhe ligar antes dos jogos do Benfica, Pinto da Costa confessou não entender a razão de tanta passividade por parte da Federação e do Ministério Público. "Importa saber o porquê de, passados meses das denúncias de Marco Ferreira, nada ter acontecido quer nas instâncias desportivas quer nas instâncias judiciais, como se o ex-árbitro nunca tivesse falado, como se não tivesse sequer existido", questiona o presidente do FC Porto, no artigo que habitualmente assina na revista "Dragões" e que poderá ser lido na próxima edição. "Pode ser, quem sabe, que agora que falou ao jornal "As", a Federação e o Ministério Público espanhóis investiguem. Seria um grande serviço que prestariam ao futebol português, porque cá por este retângulo há coisas em que ninguém quer tocar", critica.
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Pinto da Costa interroga-se ainda acerca do motivo que levou Vítor Pereira a só agora reagir às acusações de Marco Ferreira, "informando que vai recorrer às instâncias desportivas", e condena o Benfica por, através do seu diretor de comunicação, João Gabriel, ter insinuado que foi Julen Lopetegui a sugerir ao jornal espanhol que entrevistasse o ex-árbitro. "[O Benfica] não negou nenhuma das acusações do ex-árbitro e veio com "fait-divers" de que teria sido o nosso treinador a "plantar" a entrevista, como se fosse possível um jornal espanhol aceitar fazer uma entrevista porque interessava a este ou àquele treinador", escreveu.