Depois de cinco jornadas sem marcar, que coincidiram com um mau momento do Feirense no campeonato, Higor Platiny voltou aos golos e aumentou para 19 a contribuição em pontos para a equipa
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As duas vitórias consecutivas conseguidas pelo Feirense, nas últimas jornadas, voltaram a colocar o clube nos lugares de subida, depois de um período de resultados intermitentes, com apenas dois triunfos em sete partidas. O regresso à felicidade também significou o retorno de Platiny aos golos, e ao topo da lista de melhores marcadores da II Liga. O atacante brasileiro, que leva 13 remates certeiros no campeonato, já está a fazer a melhor temporada da carreira e reparte o mérito com "a dinâmica da equipa" e Pepa, o treinador "que é diferente". "Não sei se é pelo facto de ele ter sido ponta de lança, mas trabalha muito a finalização e movimentação e eu sentia muito falta disso. Em Portugal, ainda não tinha tido treinadores assim. Ele ajuda muito os jogadores", elogia o jogador de 25 anos.
Os golos de Platiny alimentam o sonho do Feirense de regressar ao escalão maior do futebol nacional e traduzem-se em importantes pontos, cuja soma cifra-se num contributo direto em 19 dos 49 pontos que o Feirense leva no momento. Platiny não se mostra surpreendido com a marca, até porque as quatro épocas de II Liga têm-lhe dado maior sabedoria. "Tornei-me num jogador mais experiente, o que ajudou a ter mais conhecimento da prova. Sabemos que a II Liga é um jogo muito disputado em que quase não há espaço e dá para ver pelos resultados que não têm grande margem", comenta.
O nome, que lembra o do francês Michel Platini, não é ao acaso, e foi dado pelo pai, que é bombeiro no Brasil, e que lhe deu o apelido da antiga glória. Mas, no balneário do Feirense, Platiny virou Platigol, como é tratado pelos colegas. "O balneário é sempre alegre, eles chamam-me Platigol mas deixo com eles, lido bem com a brincadeira, para mim está tudo bem", assegura.