Colegas de equipa transmitiram apoio ao médio espanhol. Caso semelhante ao de Diomande, em 2024
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Expulso à passagem do minuto 43 do jogo com o Twente, na sequência de uma altercação mais acalorada com Naci Unuvar, Gabri Veiga deixou o relvado inconsolável. Nesse momento, entre a confusão e antes de entrar no túnel de acesso aos balneários, o médio espanhol recebeu o amparo de alguns companheiros de equipa, como Stephen Eustáquio, mas as demonstrações de apoio não pararam aí. Ao intervalo e após a partida, o plantel uniu-se num “abraço” coletivo ao camisola 10, tentando que este não fosse abaixo perante a forma menos feliz como terminou a estreia do reforço no Dragão.
Uma atitude que, sabe O JOGO, foi muito valorizada internamente, deixando bem patente o clima de união que impera atualmente no balneário portista. Do lado de Gabri Veiga, a postura dos colegas foi, logicamente, bem recebida, à semelhança do que sucedeu com a reação proveniente das bancadas. Aplaudido à saída do relvado, Gabri também ficou sensibilizado com o carinho dos adeptos.
O “desaguisado” com Unuvar ficou, de resto, sanado: os dois jogadores conversaram ainda no túnel, dando por terminada a discussão. Quanto ao eventual castigo, este caso reveste-se de moldes semelhantes aos que envolveram Diomande na pré-época 2024/25. Expulso frente ao Sevilha, num jogo de preparação, o central do Sporting cumpriu o jogo de suspensão que lhe foi aplicado no Troféu Cinco Violinos, ficando, na altura, livre para jogar a Supertaça. Um cenário que pode ser replicado com Gabri no próximo domingo, frente ao Atlético de Madrid, estando sempre pendente daquilo que o árbitro, Carlos Macedo, tiver descrito no relatório de jogo.