Pinto Lisboa transmitiu que dois últimos jogos foram inadmissíveis e exige reação urgente
Rochinha, Quaresma, Bruno Varela e Tomás Händel, os capitães do Vitória, assumiram que "não há desculpas" para os desempenhos com o Belenenses, no Jamor, e com o Arouca, em casa.
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No final da derrota com o Arouca, o presidente do V. Guimarães convocou uma reunião com Pepa e com os capitães Rochinha, Bruno Varela, Quaresma e Tomás Händel, durante a qual exigiu uma reação urgente aos resultados e exibições dos dois últimos jogos.
Miguel Pinto Lisboa transmitiu que os desempenhos da equipa no Jamor, com o Belenenses, e, no sábado, com o Arouca, "foram inadmissíveis", em comparação com a atitude e nível demonstrados na receção ao Braga, um rival histórico e de outra dimensão.
Ao que O JOGO apurou, o presidente do clube vimaranense reforçou que após a exibição no Jamor e da reflexão coletiva feita nos dias posteriores, a resposta dada perante uma equipa que luta pela permanência "não é digna do Vitória" e abrange todo o grupo de trabalho. Pinto Lisboa terá considerado também "incompreensível" que uma equipa como o Vitória tenha perdido dez pontos contra Belenenses e Arouca - adversários que lutam por objetivos completamente distintos e estão na cauda da tabela -, precisamente a diferença pontual que separa o clube do quinto classificado, o Gil Vicente.
O líder do emblema vitoriano também terá cobrado mais nos próximos jogos da equipa técnica e dos jogadores - o compromisso que se segue é domingo, na Luz, com o Benfica - por entender que tem todas as condições para atingir os objetivos traçados desde o início da época, ou seja garantir o apuramento para as provas europeias.
Os capitães da equipa liderada por Pepa assumiram as responsabilidades do balneário, defenderam também que não há desculpas, considerando que "o grupo terá de fechar-se e unir-se" para encontrar uma solução que passa por alterar os resultados urgentemente.
Também no final do jogo com o Arouca, depois do desagrado manifestado pelos sócios vitorianos no interior do D. Afonso Henriques - com um forte coro de assobios e lenços brancos -, aproximadamente 40 adeptos juntaram-se na rotunda à saída do parque de estacionamento do estádio, insurgindo-se sempre que saíam viaturas de elementos da equipa. Os agentes da PSP controlaram a situação sem que se registassem incidentes.