Pinto da Costa: "Vi que isto seria um assalto por interesses e negócios"

Intervenção inicial: “Primeiras palavras para todos vós são muito obrigado. Os mais emocionantes momentos de todos os meus anos são as vindas à Afurada. Sempre fiz questão de ser a primeira casa a visitar depois de conquistarmos um titulo. Hoje todos compreenderão porque razão tenho feito assim. Muito obrigado a todos pela vossa presença e amizade.”

Razões da recandidatura: “Quando me pergunta porque motivo ao fim de tantos êxitos e 2566 títulos decidi recandidatar-me, eu digo sempre, e é a primeira razão: candidato-me pelos sócios anónimos, pelos dragões anónimos que ao longo destes anos sempre me apoiaram e contribuíram para os nossos êxitos. Por isso, faço essa declaração, como forma de reconhecimento pelo apoio que os dragões da Afurada me deram em todos os momentos. Era mais fácil para mim terminar os meus mandatos, como me diziam, com o canto da sereia, que ia ser o presidente dos presidentes, com mordomias de Presidente da República aposentado. Chegaram a dizer que colocariam o nome no estádio, mas isso não me convenceu, porque quero que o FC Porto seja dos sócios.”

Bicada à lista de Villas-Boas: “Quando vi que a outra candidatura estava ligada um senhor que não é do FC Porto, a não ser quando lhe interessam os negócios, porque é do Sporting, onde tem um camarote, vi que isto seria um assalto por interesses materiais e negócios, sobretudo televisivos. E quando vi que o CEO da SAD ia ser um antigo funcionário da Olivedesportos e da NOS, percebi que o raciocínio estava perfeito. E então, para que a SAD nunca deixe de ser do FC Porto, decidi candidatar-me.”