Pinto da Costa: "Temos de ser absolutamente intolerantes em relação a atitudes de supostos portistas"

Pinto da Costa
Pedro Granadeiro / Global Imagens
Pinto da Costa volta a assinar o editorial da Dragões, publicação do FC Porto. O presidente refere-se ao atraso pontual da equipa na Liga Bwin e ao que chama "campanha infame da comunicação social de Lisboa contra o Taremi"
Pinto da Costa volta a assinar a Página do Presidente na Dragões, publicação do FC Porto, e desta feita faz questão de destacar "três lições" que diz ter retirado de seis décadas de dirigismo desportivo.
"Nenhum campeonato está ganho ou perdido a 27 jornadas do fim. Na última época, por esta altura, tínhamos 17 pontos (mais um do que agora) e estávamos a quatro do líder (menos um do que hoje). Acabámos a época campeões e a bater o recorde de pontos da liga. Claro que estar à frente é sempre melhor do que atrás. Mas a nossa posição atual, não sendo a desejável, não é sentença nenhuma", começa por referir Pinto da Costa antes de incluir Taremi na segunda lição.
"Nos últimos quatro meses ganhámos as três principais competições nacionais. Somos, por isso, um alvo a abater pelos mesmos de sempre. A campanha infame da comunicação social de Lisboa contra o Taremi é uma manifestação disso mesmo", pode ler-se num parágrafo em que insiste numa ideia de outras tomadas de posição. "Auando ganhamos, os nossos inimigos reagem e intensificam os combates contra nós. Podia recuar mais de 40 anos e relembrar como é que nos tiraram o tricampeonato em 1980, depois do bi que quebrou 19 anos de jejum. Mas não preciso de ir tão longe".
Finalmente, Pinto da Costa apela à união, numa referência também ao apedrejamento do carrod a família de Sérgio Conceição. "Temos de ser absolutamente intolerantes em relação a atitudes de supostos portistas que se comportam como inimigos do clube. O que se passou com o apedrejamento do carro da família do Sérgio Conceição depois de um jogo foi um acontecimento abjeto que merece o nosso repúdio. Quem o praticou, se for sócio do FC Porto e estiver, por isso, sob a alçada disciplinar do clube, terá de ser severamente penalizado".
"Estas três lições convergem numa ideia: quanto mais unidos, mais possibilidades temos de combater quem nos quer mal e de contribuir para os sucessos das nossas equipas. Com menos adeptos, menos recursos e longe do centro do poder, temos ganho muito mais do que os outros", finaliza Pinto da Costa.
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