Declarações de Pinto da Costa, presidente do FC Porto, à margem da apresentação do projeto para a construção da Academia que pretende construir na Maia
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Resposta às críticas: "Temos assistido a uma campanha em que só se diz mal de tudo, está tudo mal. Há cerca de 4/5 meses eu ia ser o presidente dos presidentes, eu deixava um legado fantástico, eu tinha feito uma obra de referência, até ao dia em que resolvi candidatar-me. A partir daí está tudo mal, os 2566 títulos que ganhámos nas minhas direções já não existem, este estádio não foi feito na minha gerência, o pavilhão também não, o museu também não. Querem transformar o FC Porto, em vez do projeto que será o melhor de Portugal, num clube que compra uns canteiros do outro lado do rio onde não podia ser feito nem metade disto. Vamos continuar. É sempre difícil. Continuo com a mesma vontade de há 42 anos, com a mesma paixão e vontade de servir e por o FC Porto a ganhar. Para mim, 2566 títulos é pouco, temos de ganhar cada vez mais e para isso é fundamental este projeto. Estou feliz hoje, pelos dirigentes que têm tido tantas dificuldades na formação, pelos treinadores, pelos jovens que nos dão tantos títulos em condições precárias. Esperar que hoje seja o primeiro dia, que nasça uma nova fase, que o FC Porto continuará a ser pioneiro a formação novos atletas."
O que pode representar a médio/longo prazo para a equipa principal? "Naturalmente que isto é uma garantia que, se com poucas condições a formação tem sido grande fornecedor para a primeira equipa, com estas condições aspiramos a que isso aconteça de uma forma ainda mais clara e evidente. Para isso é que formamos esta Academia. Estou convencido que vai ser muito positivo e importante para as glórias do FC Porto."