Pinto da Costa recusa ser refém de Koehler: "Na minha campanha, ninguém insulta ninguém..."
Declarações de Pinto da Costa, candidato da Lista A às eleições do FC Porto, esta segunda-feira
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Adelino Caldeira, esta acusação, esta denúncia ou este comentário de estar a trair a sua candidatura... "Não é meu, nem nunca considerei isso e acho lamentável que alguém diga isso, porque ele esteve sempre do meu lado, foi uma opção de mudança, em que mudei praticamente tudo. De maneira nenhuma posso aceitar isso que estão a dizer dele. A prova que eu tenho confiança nele é que os meus assuntos pessoais e do FC Porto continuam a ser tratados pelo escritório dele. Se houvesse alguém que me tivesse traído, obviamente que a primeira coisa que eu faria era dos meus casos pessoais retirar e eu mantenho toda a minha confiança no escritório dele e tenho assuntos importantes que estou a tratar com eles e vou continuar."
Villas-Boas disse que o presidente estaria refém de um fundo: "De um fundo?"
Sim, e do vice-presidente João Rafael Koheler: "Não estou refém de ninguém, nem de nenhum fundo. Ele, aliás, parece que tem uma fobia contra os fundos, mas o pedido que foi apresentado no Departamento de Gaia também é um fundo que está por trás, portanto eu não sei qual é o fundo. Ele é que parece que tem uma obsessão, que eu explico porque, contra o Dr. João Koehler. O Dr. João Koehler foi uma pessoa que realmente neste mandato nos ajudou dentro de tudo, de contratos vistos e revistos pelos auditores, pelo Conselho Fiscal, e a partir do momento em que foi convidado pela lista B para a integrar e não aceitou, e no momento em que aceitou dar-me a honra de ser meu vice-presidente, passou a ser uma ovelha negra, passaram os fundos a ser uma tragédia, passou tudo de mal, passaram inclusive a meter-se na vida pessoal e particular dele. Portanto, isso é um caminho que eu não quero seguir. Na minha campanha, ninguém insulta ninguém, ao contrário da deles, ninguém insulta ninguém, todos poderão ter as suas opções. Agora, não vamos admitir que estejam a fazer o que fazem, com chorrilhos de mentiras, e no momento próprio serão chamados às responsabilidades que têm e a justificar aquilo que têm dito da normal"