Presidente do FC Porto, à margem de uma reunião entre a direção do emblema azul e branco e de uma comitiva do CDU, na qual estão presentes a vereadora e atual candidata à Câmara do Porto, Ilda Figueiredo, e o membro da Comissão Política do PCP Jaime Toga.
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Regionalização: "Refiro-me muitas vezes a isso, quase que tenho como parceiro único o PCP. Não vou falar, estamos num local de respeito, no museu do FC Porto, só falo de coisas serias."
Evolução dos números da pandemia: "O facto de estarmos a agravar é preocupante em termos da saúde geral dos portuenses e dos nortenhos da região. Em termos de FC Porto, quando a pandemia melhora ou está numa situação menos má, não sentimos diferença, os apoios são sempre zero. As facilidades são sempre zero, público sempre zero. Não afeta muito. Estamos numa situação ridícula, ver o presidente da Assembleia da República dizer portugueses para irem em massa ver um jogo da seleção a Espanha, e os estádios continuam vazios, porque não há permissão. O Governo anunciou há dias um terço de lotação, até nas modalidades amadoras, entretanto tivemos um jogo no nosso pavilhão, FC Porto-Sporting, de hóquei em patins, e apesar disso não houve público, porque a DGS não tinha dito como era. O Governo devia demitir-se e pôr a DGS a comandar o país. Fazem uma legislação que entendem correta, mas não é efetiva porque a DGS não disse como vai ser. É um absurdo a raiar o ridículo, que é lamentável. Com mais ou menos pandemia, desejo menos casos, agora é problema acelerar vacinação, é indiferente, porque apoio ao desporto e clubes são sempre zero."
Recuo? "Temo tudo, quando se segue uma politica do absurdo, tudo é possível acontecer, por qualquer iluminado do momento."