Pinto da Costa: "No meu projeto não cabem Zubizarretas, homens desempregados há quatro anos"
Declarações de Pinto da Costa, candidato da Lista A às eleições do FC Porto, esta segunda-feira
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Início da última semana da campanha eleitoral, está otimista para uma vitória, como é que olha para as eleições desse ponto de vista?
Nem estou otimista, nem deixo de estar, estou com um sentido de responsabilidade e de dever que entendi que, perante o que estava a ser apresentado, não podia fugir às responsabilidades. Agora, os sócios escolherão, tenho o meu projeto, a minha academia, tenho um projeto de melhorar a minha equipa de futebol, todas as estruturas, os outros têm outro projeto. No meu projeto não cabem Zubizarretas, homens que estão desempregados há quatro anos, que foram despedidos do Barcelona, que foram despedidos de Marselha e que nada fez. Foi um grande guarda-redes, não há dúvida nenhuma, mas que nada fez. Naturalmente gostava de saber quanto é que vai ser o ordenado dele, numa quebra de custos, se justifica. Uma pessoa que, repito, nos dois grandes clubes onde esteve foi despedida e que está desempregada há quatro anos. Desde o dia 15 de maio de 2020, fixei o 15 de maio porque eram os anos de Humberto Delgado e da minha mãe, foi por isso que eu fixei. Portanto, é com o dever de ter que impedir que se façam determinadas coisas, os sócios agora escolhem. Agora, eu fazia um apelo aos sócios o seguinte: não é que não vejam, não leiam, por favor, vejam os programas da CMTV, vejam todos aqueles 'paineleiros' que lá estão a comentar, leiam o Correio da Manhã, leiam o Record e depois vejam estes jornais querem o bem do FC Porto ou querem o mal? Se entenderem que acham que eles querem bem ao FC Porto e que falam verdade, apoiem a lista B quem eles apoiam. Se acharem que não são dignos sequer de ser ouvidos, mas peço que ouçam até sábado, se acharem que não são dignos de poder estar a escolher o candidato, nesse caso, terão obrigatoriamente de votar em mim ou na lista C.
Cumprem-se amanhã a 42 anos, desde que tomou posse pela primeira vez vai chamar os jornalistas para verem as obras da Academia, acaba por ser um ato também simbólico, numa data simbólica...
Mas foi coincidência, foi coincidência, porque até era para ser feito hoje, só que há pessoas que lá vão estar que hoje não podiam e foi feito amanhã. Amanhã faz 42 anos, há um jantar à noite, mas para mim durante o dia será um dia normal de trabalho. E espero deixar aqui algo importante: espero que amanhã seja um dia de trabalho muito profícuo e bom para FC Porto."