Pinto da Costa: "Ficou preocupado ao ver um candidato que seria o Vale e Azevedo de azul e branco"
Mais uma ação de campanha de Pinto da Costa com vista às eleições do FC Porto, marcadas para 27 de abril. O atual presidente surgiu acompanhado dos vice-presidentes Vítor Baía e Vítor Hugo, além de António Oliveira
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Porque é que só agora teve a garantia de podermos construir a Academia?
"O problema do atraso tem de se compreender. A Academia vai ter 23 hectares. 14 eram da Câmara da Maia, 9 eram de um particular. Antes de negociarmos com a câmara, tivemos de negociar com o proprietário dos 9 hectares. Com 14 não dava para o que queríamos. Quando estávamos quase a chegar a acordo e o referido senhor teve máxima compreensão e lisura, ele ficou preocupado quando viu que havia um candidato que dizia que seria o Vale e Azevedo de azul e branco. Ficou preocupado e eu também ficaria. Se estou a fazer um negócio com uma entidade cujo possível futuro presidente vai rasgar os contratos... Eu disse-lhe que não era para nós, era de interesse máximo para o FC Porto e um valor que nos responsabilizávamos a pagar. Recentemente fizemos contrato de promessa compra e venda. Caso contrário, íamos para o galinheiro do Olival. Isso atrasou, mas hoje volto a dizer em definitivo: está tudo certo, o FC Porto vai poder arrancar nesta semana ou início da próxima esta. Para a semana, ou ainda esta, vamos com os arqueólogos lá, porque pode aparecer o esqueleto de algum canguru, estamos autorizados a autorizar os trabalhos. E vamos iniciá-los porque esta academia não é para mim ou para nós. É para o futuro dos jovens que hão de ser os nossos craques."
Sobre Mário Santos: "Duvido que esse senhor vá aparecer nas listas, embora tenha sido apresentado. Duvido que possa aparecer nas listas, porque não está em condições de o fazer. Aguardemos... As canoas vão para o Tejo, não é para o Douro."