Pinto da Costa cumpre 41 anos na presidência do FC Porto e repto de há um ano está a render
Cumpre-se hoje o aniversário da primeira eleição de Pinto da Costa, com o FC Porto a responder ao repto de há um ano. O presidente dos dragões lançou um "ano zero" e incitou todas as secções a conquistarem títulos nos 12 meses seguintes. Futebol é detentor dos quatro troféus e também se festejou no pavilhão.
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Assinalam-se esta segunda-feira 41 anos desde que Jorge Nuno Pinto da Costa foi eleito presidente do FC Porto pela primeira vez. Uma caminhada ímpar na história do dirigismo desportivo à escala mundial e que atinge mais um aniversário com a ideia que o repto lançado há um ano foi levado a sério. Quando completou quatro décadas de presidência, num discurso feito no museu, Pinto da Costa anunciou um "ano zero". Todos aqueles troféus que o rodeavam já eram propriedade da história e não mais do que isso. O desafio atirado para todos os representantes dos azuis e brancos, de treinadores a jogadores, era de continuar a ganhar.
Ora, se começarmos pelo futebol, era impossível ter uma contagem melhor um ano volvido. Os homens de Sérgio Conceição levaram poucas semanas até selarem a dobradinha, abriram a época 2022/23 com a Supertaça e conquistaram uma inédita Taça da Liga. Tudo o que já esteve em jogo foi ganho e só a Liga dos Campeões é caminho encerrado. No campeonato, a esperança pela revalidação do título ganhou fôlego e os dragões continuam em prova na Taça de Portugal, com duplo confronto perante o Famalicão nas meias-finais. A outra boa notícia foi a saída do regime de fair-play financeiro.
Quanto às principais modalidades, houve títulos no andebol, hóquei em patins e voleibol feminino, e todos com possibilidades de voltarem a celebrar nos próximos meses, incluindo o basquetebol, que dá sinais positivos numa época de mudança. Pela negativa, registou-se a desistência do ciclismo através do fim da parceria com a W52, depois do processo "Prova Limpa".
Fora do âmbito desportivo, o último ano trouxe a partida do "Bibota", Fernando Gomes, com Pinto da Costa a perder um amigo para lá do dirigente.
Entre as eleições e a academia
O atual mandato termina no próximo ano e Pinto da Costa respondeu sempre da mesma forma quando questionado por uma eventual recandidatura: "Tenho tanto o que fazer até lá. As eleições ainda demoram mais de um ano e isso não faz parte das minhas preocupações atuais." O que está na lista de tarefas, sim, é que a construção da academia se torne finalmente numa realidade. "Estamos a fazer um forcing para conseguir o centro de estágio, que esperamos possa arrancar em breve", afirmou o dirigente há cerca de uma semana.