Pinto da Costa condena contestação a Proença e atira: "É a tentativa de centralizar"
Presidente do FC Porto diz que "drama" criado em redor do presidente da Liga "é ridículo". No segundo dia de eleições do clube, o dirigente máximo marcou presença no Dragão Arena.
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Jogos à porta fechada: "Quando as decisões são absurdas, é difícil de prever o que pode vir a seguir. Já tive a oportunidade de dizer que é absurdo ter uma série de camarotes de 16 lugares onde não pode estar sequer uma pessoa. Qualquer dia ainda nos obrigam a tirar os camarotes do estádio. As pessoas que decidiram não fazem ideia do que é um estádio".
Sobre a contestação a Pedro Proença: "O grande crime que apontam ao Pedro Proença foi ter escrito ao Presidente da República. É ridículo, porque o presidente da Liga pede uma audiência ao Presidente da República que nem se realizou. Fazer disso um drama é ridículo. Sabem que Pedro Proença não quer que a Liga saia do Porto e, inclusive, tem um projeto de grande alcance para a cidade do Porto, estão a tentar que isso não se concretize. Pedro Proença pegou numa Liga totalmente falida e, passado um ano de ser eleito com 96 por cento dos votos, considero estes ataques sem qualquer razão. Mal de nós se um cidadão não tivesse a oportunidade de se dirigir a um Presidente da República, ainda mais como este, que promove os afetos".
Tentativa de "centralização": "Acho que mais do que luta de poder, embora não tenham coragem de assumir, é a tentativa de centralizar todo o futebol em Lisboa. A Liga é um organismo que resiste desde a primeira hora. Não foi como disse um papagaio na televisão, que o major Valentim Loureiro tinha trazido, em 1999, a Liga para o Porto. É mentira. A maneira de tentarem [centralizar] é pôr lá alguém que compactue com isso".
Sobre regionalização: "Não existe a regionalização, está apenas na constituição, quem tem obrigação de a fazer cumprir não assume a responsabilidade. Em termos de Liga, estou convencido de que os ataques a Pedro Proença vão continuar, mas ele é forte e inteligente e compreendeu o que eles querem".
[Vídeo: O JOGO]