Pinto da Costa, presidente do FC Porto, esteve esta quinta-feira num jantar com 50 jovens portistas, dos 18 aos 30 anos, num restaurante da zona da Foz, no Porto
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Eleições, candidatura e eventual passagem de testemunho: "Estou com coração, com alma, com cabeça e com todo o corpo em prol do FC Porto. Assumi este testemunho em 1982 e passá-lo-ei quando vocês quiserem. Candidato-me novamente depois de ter tido muitas opiniões de família que não o fizesse, que fosse descansar."
O porquê de se recandidatar: "Em outubro do ano passado, o Sr. Antero Henrique, que é o patrono desta candidatura [de André Villas-Boas], foi a casa da minha filha, a Vale do Pisão, para saber se me ia candidatar ou não, para me aconselhar a que não me candidatasse, porque tinha um grupo, ia ser muito difícil, depois de janeiro iam haver muitos ataques. A minha filha, e bem, respondeu-lhe que não respondia por mim, porque eu pensava pela minha cabeça. E, na realidade, depois de perceber que estava por trás da candidatura do Luís André, decidi candidatar-me. E porquê? Porque verifiquei o que estava por trás dessa candidatura. Não é ele [Villas-Boas] que tem más ideias, não. Ele transmite as ideias que lhe põe no papel e que ele vai ler, mas não são dele, porque ele era incapaz, de certeza absoluta, de querer mal ao FC Porto."
Exigência constante: “Como se referiram à minha idade, já estou um bocado o gasto, faltam-me 14 anos para os 100, mas há uma coisa que eu tenho: é exatamente a mesma vontade de defender o clube e de defender a nossa região como tinha há 82 anos. Exatamente a mesma. E por isso me rodeei de uma equipa nova, remodelada, com força, com paixão, porque, conforme viram no comentário, sempre digo àqueles que vêm para as minhas equipas quatro pilares: competência, rigor, paixão e ambição. E quem não tiver esses quatro pilares, não pode estar comigo. Não pode. Porque é uma determinação. Quando penso num objetivo, não há nada que me faça virar. Não há ameaças, nem promessas que me façam desviar do meu caminho.”