Pinto da Costa ainda tem sonhos no FC Porto: "Um pavilhão para as modalidades amadoras"

Para si qual é o momento marcante nestes 42 anos de presidência? “Todos os dias são marcantes, quando me levanto, vou ao espelho e vejo que estou vivo, é um dia marcante. E digo bom dia. São todos marcantes. Em relação ao FC Porto? Sempre que o FC Porto ganha, seja no que for, é um dia marcante.”

É a última infraestrutura que inaugura na sua presidência? “Não sei, não lhe posso dizer. Espero que não.”

Tem mais sonhos? “Tenho. Um pavilhão para as [modalidades] amadoras.”

Ao captar não só jovens portista, mas também os que não são, é uma forma de fazer crescer o portismo? “Claro, evidente. Muitos miúdos que chegam aos grandes clubes, no início da carreira, têm tendência para outros clubes, mas depois vivendo com outros, habituando-se a vestir a sua camisola, não há dúvida nenhuma que se tornam grandes portistas. Acontece não só nos miúdos como até nos graúdos. Jogadores que quando vieram para o FC Porto tinham outra preferência e depois do fim das carreiras ficam sempre adeptos do FC Porto. Também acontece o contrário. Também tivemos jogadores que vieram para aqui e eram do Sporting, vestiram a camisola, mas quando saíram voltaram a ser do Sporting. Mas é perfeitamente normal. Mas o que interessa é que para além de poder ser uma “fábrica” de jogadores, vai proporcionar às crianças e aos jovens condições para serem felizes, praticar o desporto que gostam e estudar, também haverá condições para isso.”