Treinador do Braga garante que os sete internacionais que estiveram no Gabão "não estãrão cansados"
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O treinador do Braga destacou, na antevisão ao decisivo confronto de amanhã com o Cluj, a força emocional da sua equipa, que tem reagido bem aos momentos de maior pressão. "Temos dado uma resposta muito boa em jogos de alta pressão e de ansiedade maior. Isso deve-se á experiência que estes jogadores acumularam. Pelo menos quatro, à exceção do Paulo César, já estiveram numa final europeia. E isso dá-lhes confiança para este tipo de jogos", afirmou, para depois acrescentar que, "à exceção do jogo com o Cluj", em Braga, "em todos os jogos da Champions estivemos excelentes".
Peseiro garantiu que o Braga vai manter a identidade - "vamos colocar em campo o nosso perfil" - e não quis alongar-se sobre a mudança de treinador no Cluj, agora o português Paulo Sérgio. "Vamos defrontar uma equipa muito forte e nesta altura será difícil até para o próprio Paulo Sérgio introduzir a sua ideia de jogo", referiu. Há, porém, uma certeza na mente do treinador dos guerreiros do Minho: "Nós queremos ser mais fortes".
O técnico adversário comparou o Braga ao Shakhtar Donetsk, mas Peseiro foi pronto a recusar a comparação. ""Os jogadores do Braga ganham 10 vezes menos do que os do Shakhtar". "Nada é comparável, mas quem está na Champions tem de ser uma boa equipa", disse.
Preparados para "qualquer ambiente e circunstância", Peseiro diz que o Braga deve "pensar unicamente em vencer" e garantiu que os sete internacionais que foram ao Gabão "não estarão cansados".
A terminar, recordou a sua passagem pelo futebol romeno, onde orientou o Rapid Bucareste. "Foi um prazer treinar na Roménia. Não vim aqui por revanche mas sim pelo Braga e até aprendi muita coisa nesta passagem pelo futebol romeno".