Após ver o recurso ser rejeitado, pelo Conselho da Disciplina da FPF, o Pêro Pinheiro irá cumprir dois jogos à porta fechada e pagar uma multa no valor de 1530 euros.
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O Pêro Pinheiro viu o Conselho da Disciplina da FPF recusar o recurso relativo ao processo disciplinar instaurado na receção ao Vitória de Setúbal, em embate a contar para quarta eliminatória da Taça de Portugal. Em causa, para a tomada desta decisão, estão injúrias vindas da bancada para com a equipa de arbitragem. Nesse sentido, o clube será penalizado com dois jogos à porta fechada, frente ao Alcains, no próximo domingo, e à União Desportiva da Serra, dia 8 de abril, para além do pagamento de uma coima no valor de 1530 euros.
A O JOGO, Hélder Ferreira, presidente e treinador da equipa principal do Pêro Pinheiro, mostrou-se insatisfeito com a decisão, embora, tal como salienta, seja contra este tipo de comportamentos no desporto. "Não concordo. Agora, quanto ao árbitro e aos insultos, eu não compactuo com estas situações, porque é de lamentar as palavras que às vezes vêm do público", começa por dizer, acrescentando que, contudo, esta penalização monetária deveria recair em "quem disse essas palavras". "Não devem ser os clubes a ter de suportar o mau comportamento e a má educação de algumas pessoas vindo da bancada do clube", comenta.
O dirigente da equipa que lidera a Série C do Campeonato de Portugal, considera, ainda, um "contra senso muito grande" as regras em torno deste tipo de penalizações. "A mesma pessoa diz os palavrões que diz da bancada e o clube é penalizado, mas se for para trás de uma baliza ou na lateral, o clube já não é prejudicado. Não faz sentido e deviam rever essa situação", desabafa.
Por fim, Hélder Ferreira, lamenta a decisão e confidencia o quanto estas medidas irão afetar o Pêro Pinheiro. "Com os jogos à porta aberta o clube, às vezes, não consegue fazer face às despesas que tem na organização do jogo. E agora com dois jogos à porta fechada tem ambos totalmente prejudicados. Um jogo em casa com a organização do mesmo, entre árbitros, bombeiros, policiamento e almoço para os jogadores, anda ali à volta dos 1200 euros. Sendo assim, não vamos realizar receita nenhuma", remata, de forma desalentada.
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