Pereira da Costa: "São mais 10 M€ que nos colocam num desafogo superior"
CFO dos dragões detalhou, em exclusivo a O JOGO, contornos da renegociação do contrato com a Ithaka
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O FC Porto comunicou à CMVM uma adenda ao contrato estabelecido entre a Ithaka e a anterior administração da SAD que lhe assegura condições mais vantajosas e, em entrevista a O JOGO, o CFO dos dragões, José Pereira da Costa, explica os detalhes de um “processo longo”, que abre a porta a “um novo capítulo” nas finanças do clube.
Foi simples estabelecer o novo acordo com a Ithaka?
-Foi um processo longo. Ao contrário do que a administração anterior referia, não bastava devolver o dinheiro, até porque esse dinheiro nunca entrou. Não era devolver o dinheiro e rescindir contrato, porque havia cláusulas de saída bastante onerosas para o clube. A negociação a que chegámos foi possível porque também encontrámos bastante flexibilidade da parte da Ithaka. Tendo em conta que iriam celebrar uma parceria de 25 anos com o FC Porto, quiseram assegurar que ficaríamos confortáveis durante esse período. Demonstraram flexibilidade no sentido de acumular aquilo que, para nós, eram as condições fundamentais. Mas é certo que a negociação que concluímos teve esse ponto prévio de haver já um acordo assinado. Se tivéssemos feito tudo desde o momento zero, outras questões poderiam ter sido mais bem acauteladas.