Jogos Olímpicos podem adiar chegada de Pepê ao FC Porto.
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"Em julho estaremos juntos". A promessa de Pepê no dia em que assinou pelo FC Porto pode não ser possível de concretizar se o extremo for chamado a participar nos Jogos Olímpicos pela seleção brasileira.
Por causa da pandemia, a prova foi adiada para este verão e o torneio de futebol está agendado entre 26 de julho e 11 de agosto. Tendo em conta que o "escrete" deverá ter duas semanas de preparação antes de viajar para o Japão, toda a pré-época pelo FC Porto ficará em risco caso Pepê entre na lista final de André Jardine, como os brasileiros pediam há cerca de um ano, quando a pandemia ainda não havia aparecido para fazer estragos.
No limite, o extremo, contratado por 15 milhões de euros ao Grémio, poderá só estar às ordens de Conceição no final da segunda semana de agosto, ou seja, em cima do arranque oficial da nova temporada. Isto se o FC Porto não tiver de fazer qualquer eliminatória de acesso à Liga dos Campeões.
Com muito ainda por definir ao nível do calendário de 21/22, a verdade é que Pepê arrisca-se a adiar a integração na nova equipa, com todos os constrangimentos que daí advêm. É verdade que o FC Porto, ou qualquer outro clube, não é obrigado a libertar os seus jogadores para os Jogos Olímpicos, que não são uma prova "oficial" da FIFA, mas também é verdade que os brasileiros dão à prova um valor que esta não tem na Europa. Em 2016, por exemplo, chamaram Neymar. Pepê será, naturalmente, parte da decisão.
No caso do FC Porto, a mesma situação aplica-se a Evanilson que também está no programa pré-olímpico dos brasileiros. A diferença é que o avançado já terá, nessa altura, um ano de adaptação à Europa e aos dragões. Em 2012, por exemplo, Vítor Pereira ficou sem Hulk, Danilo e Alex Sandro, chamados aos Jogos de Londres.
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