Gesto de fair-play teve amplo destaque lá fora. “Recompensa” reforçou a fase postiva que atravessa. Avançado parou perante a lesão de Pedro Amaral, quando ficava com a baliza à mercê. Decisão candidata-o, no mínimo, ao prémio fair-play da FIFA. Produção ofensiva tem sido consistente.
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Pepê foi o protagonista principal do triunfo diante do Estoril, não tanto pelo golo que marcou mas pelo tremendo gesto de desportivismo que teve quando Pedro Amaral caiu com uma lesão repentina na coxa: o avançado brasileiro tinha caminho aberto para a baliza, mas parou. Rapidamente o momento ganhou destaque um pouco por todo o mundo.
Além do Brasil, claro, houve ecos de Espanha, França, Itália e Reino Unido, por exemplo desde meios de comunicação social mais reputados, como o gaulês “L’Equipe”, a páginas nas redes sociais que se dedicam ao futebol. “Gesto maiúsculo de desportivismo que Portugal aplaude... e todos deveríamos fazer o mesmo”, escreveu o diário “Marca”, de Espanha. Pepê será, no mínimo, um forte candidato ao prémio fair-play que a FIFA atribui anualmente, como “reconhecimento de comportamento exemplar dentro e fora de campo”.
Qual lei do retorno, alguns minutos depois, Kévin Boma calculou mal um passe e deixou o avançado com tudo para marcar e aumentar um registo que tem sido bastante positivo. Nos últimos cinco jogos em que participou, Pepê teve outras tantas ações para golo: marcou e assistiu contra o Manchester United, faturou diante do Braga, deu a marcar em casa do Aves SAD e festejou na receção ao Estoril. É, não só, a melhor sequência da atual temporada como da anterior, apesar de até ter sido a época em que produziu mais de dragão ao peito, oito golos e nove assistências em 50 jogos.