Treinador do Tondela concedeu uma extensa entrevista ao Expresso, em que abordou o polémico jogo com o Sporting e deixou várias garantias sobre a sua integridade profissional.
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Sobre o Tondela-Sporting: "O árbitro [João Capela]? Não esteve mal, esteve muito mal. Estou a constatar uma coisa que até colegas dele já vieram dizer. Se a própria classe admite, sou eu que vou dizer que esteve bem? Só que isso não justifica nada. A grande frustração é que nós até podemos ombrear dentro de campo com o adversário, o que já é muito difícil, porque temos de nos superar e estar num dia quase perfeito, mas depois, quando conseguimos pôr as coisas mais ou menos equilibradas, aparece alguém..."
Menos faltas frente ao Benfica: "É uma conversa ridícula. É impossível os jogadores não lerem ou ouvirem isso, tal a força dessas conversas hoje em dia. Acho uma piada incrível. Quem é que já não teve dias maus? Mais grave é quando essa conversa vem de colegas. Porque dos adeptos já faz parte. (...) O Benfica teve uma noite terrível, parecia um vendaval. Como o FC Porto com o Estoril, aquilo em 15 minutos parecia o quê? Brummm! O Estoril nem conseguia respirar. Vamos agora dizer que o Estoril facilitou. O Rio Ave foi ao Dragão e... Então, toda a gente facilita contra os grandes".
Influências externas: "Influenciarem-me, a mim? Não dou azo sequer a tentarem uma coisas dessas, dou-lhes logo uma marretada nos cornos. Ligar para mim para pôr um jogador? Ui, não! Havia de ser bonito. Até gostava que acontecesse isso. Dava-lhe um filho da mãe de um soco... Isso não há hipótese comigo. Nem para contratar jogadores e mais não sei o quê... Zero".