Declarações de Pepa no final da vitória do Paços de Ferreira em casa do Tondela, por 3-2.
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Jogo: "Nós nem sempre o correr muito é correr bem e o intervalo fez-nos bem. A verdade é que o jogo esteve aberto, com muitas oportunidade para as duas equipas na primeira parte, mas corrigimos e os jogadores estiveram fantásticos, porque percebemos onde é que tínhamos de melhorar e melhoramos muito e na segunda parte tivemos mais oportunidades. Tivemos muito mais confortáveis no jogo, senti a divertir-se muito mais dentro de campo e nós na primeira parte tivemos uma primeira linha de pressão boa, mas a linha defensiva estava a ter problemas. Na segunda parte corrigimos essa situação e os jogadores estiveram fantásticos".
Recorde de vitórias do Paços de Ferreira e impede que outro fique com o seu recorde de pontos no Tondela: "Não, eu ao Tondela só tenho de dar os parabéns pela época fantástica que fez. É mérito. É muito mérito do Pako. Esta época, como disse na conferência, que se calhar partia na grelha de partida atrás, eu também sei o que é isso, estive aqui [Tondela] três anos e a verdade é que com muito trabalho e com muita competência conseguiram garantir [a manutenção] e com qualidade. Portanto, parabéns ao Tondela. O Pepa não vinha aqui preocupado com o número de pontos, esse número de pontos foi no passado e com muito orgulho. Sinto-me muito orgulhoso por ter ajudado este clube ou ter contribuído a estabilizar porque é um clube que merece estar na primeira liga, mas acima de tudo o Pepa aqui não interessa, era o Paços de Ferreira. Nós queríamos muito a vitória, terminar em grande, terminar como estamos. Estou-me a aguentar, o que não é fácil. São cinco anos em dois clubes que me dizem muito".
Cinco anos em crescendo: "A forma como fui recebido, sabe? Às vezes não são precisas grandes palavras, são os atos e eu fui recebido, desde o Sr. Rolando da rouparia a toda a estrutura, e isso mexe com qualquer um. Mas aqui dentro queríamos ganhar. Mas como disse é muito orgulho do percurso que foi feito e são cinco anos e não é fácil... Um treinador que está numa equipa que tem muitas derrotas, que quem luta pela manutenção é assim, e ter essa estabilidade de três anos num lado e dois anos no Paços, para mim é gratificante. É sinal que as pessoas acreditaram em mim e os jogadores. Os jogadores muitas vezes fazem dos treinadores, treinadores. Portanto, o meu obrigado aos dois clubes e aos jogadores, sem eles não era nada possível".
Vai mais para norte?: "Não. Vou para baixo. Vou para Aveiro, para o pé da família porque foi muito desgastante, depois logo se vê".
Primeira liga na próxima temporada?: "Não sei, sinceramente não sei. Espero que sim porque ainda tenho muito para crescer, para aprender e para evoluir. Como costumo dizer, sem pressas, sem atropelar ninguém e passo a passo e as coisas acontecem com naturalidade".