Treinador do V. Guimarães comentou oportunidade desperdiçada por Edwards no jogo com o Portimonense. "Uma infelicidade no último minuto. Qualidade e compromisso estão lá", defendeu
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Na antevisão do jogo desta sexta-feira no Estoril, que abre a segunda jornada desta edição da Liga Bwin, Pepa reconheceu que a sua equipa precisa de "fazer golos" depois do volume ofensivo demonstrado no primeiro jogo do campeonato, com o Portimonense, com quem perdeu em casa por 1-0.
"Acima de tudo queremos ter capacidade de eficácia no último terço. Merecíamos e devíamos ter feito golos com o Portimonense. Queremos manter o foco naquilo que de bom conseguimos e reconhecer que há outras coisas que temos de melhorar. Sabemos onde temos de melhorar, é isso que vai ditar que o volume ofensivo seja traduzido em golos".
É obrigatório ganhar depois de uma má entrada no campeonato?
"Obrigatório ganhar? A obrigação é natural, seja em casa ou fora, seja depois de um empate, uma vitória ou uma derrota. Queremos ganhar, ser melhores do que somos hoje. Queremos ganhar sempre, ponto. Não há uma maior obrigação".
Que análise faz do Estoril, campeão da II Liga na época passada?
"Foi campeão com muita justiça e foi a melhor equipa da II liga. Teve regularidade em termos exibicionais. Manteve grande parte do plantel, o mesmo treinador, tem as ideias bem assimiladas e vai estrear-se em casa. Não tenho dúvidas do apoio que vamos ter e também não tenho dúvidas do que temos de fazer dentro do campo. Temos que fazer golos. Mas, mais do que os golos, não é de uma forma desorganizada e precipitada. É criar, ter volume, como tivemos no último jogo e os golos vão aparecer com naturalidade".
Regresso de Rochinha às opções, após castigo
"Temos o Rochinha e o Tiago [Silva], o Oscar [Estupiñán] ainda não está disponível. Tudo o que seja para ajudar são as chamadas boas dores de cabeça. Os jogadores aumentam a competitividade interna. É bom olhar para o lado e sabermos que temos qualidade em quantidade. Isso é muito bom".
Pedido de desculpas de Marcus Edwards no final do jogo com o Portimonense pela oportunidade desperdiçada
"Falar sobre o gesto técnico dentro de campo, eu falo. Tudo o que tem a ver com redes sociais e notícias não vou comentar. Às vezes fixamo-nos muito na imagem negativa, mas só falha quem lá está. Foi uma infelicidade no último minuto. Preparou-se bem, enquadrou-se bem, não finalizou. Mas teve compromisso com o jogo, criou oportunidades, sentiu-se desolado. Foi o Marcus, mas podia ter sido outro qualquer. A qualidade e compromisso estão lá".