"Penso que o Famalicão vai apresentar-se muito bem na Luz e pode existir uma surpresa"
Extremo foi uma das figuras do clube, que, em 2019/20, ficou às portas da final da Taça de Portugal, eliminado então pelo Benfica, o mesmo adversário de sábado. Jogador do Al Khaleej acredita que, a uma mão, a probabilidade de um gigante tombar é “maior”. Aposta em Puma e Aranda como os que mais poderão desequilibrar.
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Fábio Martins foi uma das figuras da equipa que em 2019/20 ficou às portas da final da Taça de Portugal, eliminada por um golo pelo Benfica, nas meias-finais disputadas a duas mãos. Encarnados e minhotos voltam a defrontar-se na prova, mas, desta feita, o confronto terá de decidir-se num só jogo, no sábado, na Luz. “A uma mão é teoricamente menos difícil haver uma surpresa. Vemos isso pelo mundo todo. Pode haver um mau dia da equipa dita grande e um excelente da equipa teoricamente mais pequena. Com jogos a duas mãos, o grande pode conseguir ajustar um primeiro encontro não tão bom”, comentou a O JOGO o jogador do Al Khaleej (Arábia Saudita).
Apesar de só ter representado o “Fama” durante uma temporada, Fábio Martins criou forte empatia com o clube e irá torcer por uma vitória famalicense. “Vou estar muito atento ao jogo e estarei a torcer pelo Famalicão. Vai trazer-me memórias que são especiais para mim”, revelou. Na época passada, o “Fama” voltou a estar perto da final, caindo diante do FC Porto, apenas no prolongamento. A capacidade de bater de frente com os grandes é algo que Fábio Martins acredita que se vai repetir amanhã. “Conhecendo o míster João Pedro Sousa como conheço, penso que o Famalicão vai apresentar-se muito bem na Luz e pode, sem dúvida, existir uma surpresa”, reforçou.
A velocidade de Puma Rodríguez e a criatividade de Aranda são duas das armas que o extremo nomeia no ataque às águias. “Gosto muito do Puma. É rápido e vertical. No ano passado viu-se a espaços, mas depois teve uma lesão, e agora acredito que será o seu ano de afirmação. O Aranda não tem sido muito regular, mas tem bastante qualidade e pode ajudar no estilo de jogo, à imagem do que o Iván Jaime fazia”, opinou. “Depois, há o Zaydou no meio-campo, o Riccieli na defesa, o Luiz Júnior na baliza. O clube tem sempre bons jogadores que querem dar o salto”, rematou.