Renato Paiva, treinador que, recentemente, trocou o Benfica B pelo futebol do Equador, recorda o processo de transição pós-Lage.
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Renato Paiva deixou recentemente o leme da equipa B do Benfica para abraçar uma experiência exótica: o treinador de 50 anos vai assumir o comando do Independiente del Valle, do Equador, colocando, desse modo, um ponto final numa ligação de 16 anos ao clube da Luz.
Em entrevista à rádio Renascença, Paiva falou sobre a saída do Benfica e ainda recordou o processo de transição na equipa principal no pós-Bruno Lage, em que foi Nélson Veríssimo a ficar com as rédeas. Renato Paiva admite que esperava ter sido chamado, "nem que fosse interinamente".
"Havia muita comunicação social a falar no assunto, porque entendiam que o treinador da B poderia substituir novamente o da A, nem que fosse interinamente. Senti que poderia ser o meu nome. Não foi, o presidente certamente tomou a melhor decisão para o clube. Pensei nisso, estava a treinar a B, era um momento de transição e pensei que poderia ser o escolhido. Respeito enorme, continuei focado e continuaria se não surgisse esta oportunidade", revelou o técnico de 50 anos, que sai em defesa do trabalho de Jorge Jesus:
"As pessoas não têm memória, é um treinador que, onde passou, deixou marca. Não é coincidência. Neste calendário, onde se joga de três em três dias, não há tempo para treinar, só se recupera. Ele precisa de fazer o que sabe melhor, que é treinar e desenvolver jogadores. Não há uma varinha mágica. As pessoas são fãs e escravas da ditadura dos resultados e quando o calendário ficar mais livre, veremos como o Benfica vai jogar", acrescentou Renato Paiva.
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