O presidente da Liga recordou, ainda, ter encontrado uma situação económica muito complicada na casa do futebol profissional
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Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, elencou, no Congresso organizado pelo Sporting, o efetuado nos dois anos que leva como presidente do organismo que superintende o futebol profissional em Portugal.
"Depois de termos virado o ciclo económico, o qual consolidámos no final da passada temporada, as contas altamente deficitárias, estamos hoje noutro ciclo, noutra página. Estamos, por isso, muito atentos, ao que o futuro nos reserva." E recordou o que tem sido feito. "A Liga Portugal é a casa do futebol profissional. Representamos 35 sociedades desportivas, apostamos num novo posicionamento, investimos na formação dos delegados, debatemos, constantemente, com os representantes de todos os agentes desportivos que interagem no futebol profissional e certificamos estádios e comodidades. Acreditamos no novo modelo para a Taça da Liga, que teve um modelo único, e com impactos imediatos e de retorno para os seus patrocinadores muito interessantes. Mas sabemos que há muito a melhorar."
Depois, os reparos e o limpar de uma casa desarrumada. "Encontrámos uma Liga com boas bases, excelentes recursos humanos, mas práticas ultrapassadas e demasiadas presas a um passado manchado pela instabilidade interna. Hoje a Liga tem as suas atribuições claramente definidas: organização das competições e promover o negócio. Cabe à Liga valorizar as suas competições e criar condições para a indústria do futebol para que esta seja cada vez mais atraente, auto-sustentável, captando, assim, a atenção de eventuais investidores. Queremos mais gente nos estádios e publico diverso e heterogéneo. Queremos melhores condições para os clubes de menor dimensão."
