Paulo Silva deixou a Oliveirense, onde era team manager para gozar a primeira experiência como técnico principal, em futebol sénior. Antes de assinar pelo Canelas, o treinador, de 31 anos, esteve a trabalhar no Oliveira do Hospital, mas a entrada de novos investidores no clube trouxe mudanças internas e Nuno Pedro "roubou-lhe" o lugar. Acredita que a Liga 3 é o palco certo para evoluir e se mostrar.
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Há 11 anos ligado ao mundo do futebol, Paulo Silva começou a carreira na zona de Coimbra, de onde é natural, tendo nos escalões de formação orientado algumas equipas do distrito, casos de Vigor Mocidade e Esperança Atlético, tendo, posteriormente, andado por Feirense, Naval, Benfica e Castelo Branco e Boavista, entre outros.
Contudo, será no Canelas que irá ter a primeira experiência enquanto treinador principal no futebol sénior, depois de um ano em que foi Team Manager da Oliveirense, tendo ajudado a equipa de Fábio Pereira a subir à Liga SABSEG. "Saí da Oliveirense atrás do sonho de ser treinador de futebol. Havia a possibilidade de ficar integrado na equipa técnica, no entanto, a minha ambição era ser treinador principal, fosse num contexto de Liga 3 ou mesmo abaixo", revelou, agradecendo a oportunidade de trabalhar em Oliveira de Azeméis, depois de um ano em que foi pai e se afastou do futebol, devido à covid-19. Antes de surgir o convite do Canelas, Paulo Silva esteve perto de ver o sonho realizado no Oliveira do Hospital.
"Cheguei a trabalhar lá durante três semanas, já havia um acordo para ficar, mas a entrada de novos investidores no clube levou a mudanças internas [contrataram Nuno Pedro] e foi como se me tirassem o tapete. Depois, felizmente, apareceu o Canelas, que, pela visibilidade que tem, é muito chamativo, identifico-me com o ADN do clube e esta é uma oportunidade gigante que quero agarrar", confessou, recordando o trajeto dos gaienses na época passada. "Existe uma responsabilidade acrescida, o Canelas tem uma palavra a dizer, pois vem de uma época muito positiva com o Tiago Margarido. A Liga 3 mostrou ser um campeonato competitivo e com muita qualidade em todos os intervenientes, jogadores, equipas técnicas, arbitragens; é hoje uma das grandes montras do futebol português. Todas as semanas há jogadores a transferirem-se para as ligas profissionais e isso mostra o sucesso que foi a primeira edição e a segunda, de certeza que se vai manter nesta toada de êxito", sublinhou o técnico de 31 anos, lembrando as saídas do avançado João Magno (Paços de Ferreira) e do médio Balanta (Torreense), que o Canelas terá de colmatar brevemente.
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