Treinador do Portimonense não descarta continuidade no clube, apesar da despromoção.
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Vitória e... descida à II Liga: "Sabe horrivelmente. É um sentimento de frustração tremenda. Fizemos uma campanha extraordinária, uma recuperação extraordinária, mas os resultados do último fim de semana, em Alvalade e do Tondela em Braga, deixou-nos em postura desconfortável. Deixámos de depender só de nós. É uma grande frustração, porque é um clube muito bem organizado, com uma estrutura profissionalíssima, que oferece condições bestiais, um grupo de jogadores tremendo que nunca se negou ao trabalho em todos os momentos, daí a recuperação, que é mérito deles".
Falhar o objetivo na última ronda: "Chegar ao último jogo e não conseguir o objetivo principal é uma sensação de grande frustração, mas os campeões caem e levantam-se. A vida não pára aqui, há carreiras a construir e carreiras a alcançar. O que ouvi da administração foi essa força, que sempre nos passaram".
Futuro do Portimonense: "Tenho a certeza que o clube vai reerguer-se ainda mais forte".
Continua no comando técnico? "Vamos conversar, não me via a trabalhar na II Liga, mas com esta gente tudo é possível. Há uma sensação de pertença, uma grande envolvência de todos".
Detalhes decidiram desfecho: "Estamos nesta situação por detalhes, uma série de contingências que complicam o produto final. Tínhamos 14 pontos de atraso na linha de água, mas com estes erros [alheios] e outros nossos não conseguimos somar mais alguns pontos, que seriam merecidos".