Declarações de Paulo Sérgio, treinador do Portimonense, após o empate 0-0 na receção ao Vizela, este domingo, para a 24.ª jornada da I Liga
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Análise ao jogo: "Uma partida em que as ocasiões claras de golo são nossas. Há um remate perigoso do Petrov agora no fim, que o Nakamura resolveu, mas nós temos várias situações de golo. Não fomos eficazes."
Arbitragem: "As incidências, as decisões, foram todas contra nós, ou pelo menos algumas de real importância. No lance do Pedrão, a carga de ombro começa no ombro e depois o Essende joga-se para a frente e aí dá a sensação que é nas costas. É uma carga de ombro que não me parece merecedora de cartão vermelho. Tem de se ver com atenção o lance na área do Vizela em que o [Domingos] Quina domina a bola com o braço – a bola correu-lhe o braço todo –, e o lance da falta sobre o Lucas Ventura no primeiro tempo é claro de cartão vermelho, também convém que vejam com atenção. Estas são decisões importantes que, por incrível que pareça, foram todas em nosso prejuízo. Isso ajudou a manter o Vizela vivo no jogo e a nós dificultou-nos bastante os últimos 20 minutos com uma unidade a menos. Depois [da expulsão] tivemos de redobrar esforços para pelo menos garantir um ponto, embora com 10 [jogadores] voltássemos a ter mais uma situação de golo."
Resultado: "Penso que merecíamos tirar mais desta partida do que aquilo que tirámos, mas, devido às circunstâncias, é sempre importante somar um ponto. Posso ter de concordar se ele [Rubén de la Barrera] se sentir na obrigação de vencer a partida com uma unidade a mais. Naquilo que ao jogo diz respeito, e às ocasiões de golo que aconteceram, quem tem de sair desiludido por perder dois pontos sou eu."