Paulo Oliveira: "O Ricardo Carvalho é o meu ídolo, não precisava de fazer faltas"
Revelações de Paulo Oliveira numa entrevista ao podcast NEXT
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"Ídolo" Ricardo Carvalho e a cultura tática de Jesus
Paulo Oliveira não hesitou em partilhar o defesa que mais o marcou e inspirou. "Posso dizer que o Ricardo Carvalho é o meu ídolo. Da primeira vez que fui à Seleção fui render o Bruno Alves e estava lá o Ricardo. Eu nem disse nada, fiquei encostadinho no meu canto. Marcou-me muito porque não precisava de fazer faltas, tinha leitura acima da média. Fisicamente não era impressionante, podia parecer que não tinha o necessário mas fazia as coisas todas bem. E quanto menos se falar melhor é, é sinal de trabalho bem feito", frisou o central, de 32 anos, apenas por uma vez internacional por Portugal, considerando-se sortudo pelos treinadores que foi apanhando na carreira, entre Penafiel, V. Guimarães, Sporting, Eibar e Braga.
"Tive muita sorte com os treinadores que apanhei. Tive treinadores que acreditaram em mim, como o Francisco Chaló. O primeiro ano em Penafiel foi muito importante para mim, porque fui para uma Liga2 e apanhei grande grupo e bom clube e com um treinador que me permitiu fazer 42 jogos na primeira época como sénior. Correu bem e ganhei estaleca. A nível de jogo e tático, o Jorge Jesus por conta de uma cultura tática incrível. Na seleção apanhei o mister Rui Jorge, e, sem, saber já estava a trabalhar muito da base de Jorge Jesus, porque trabalharam juntos e isso ajudou-me muito quando fui para o Sporting", admitiu Paulo Oliveira