O atual presidente propõe-se a um quinto mandato à frente dos destinos do clube, que luta pela permanência. Na presidência há nove anos, Paulo Meneses sente vontade em dar continuidade ao projeto iniciado em 2014, sempre com rigor orçamental e ponderado nas propostas.
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Paulo Meneses vai formalizar no dia 4 de maio a recandidatura ao quinto mandato na presidência do Paços de Ferreira. A liderar os destinos do clube pacense desde 2014, Meneses mantém um modelo de gestão realista, privilegiando a "sustentabilidade" económico-financeira do clube, que já se depara com custos elevados e pouco retorno, porque, diz, "paga quase de impostos o valor que se recebe da receita televisiva."
Os sócios serão agora chamados às "eleições mais importantes para a vida do clube", alerta. O processo eleitoral será aberto a um espaço de "debate e reflexão", no sentido de se "pronunciarem sobre a realidade passada e o futuro do Paços de Ferreira, para que o clube não perca a sua identidade e controlo", frisou.
Apesar da situação classificativa da equipa, Paulo Meneses recusa-se, para já, a encarar a hipótese da II Liga. "Continuamos na luta, porque, num passado recente, fizemos algo de extraordinário, e que nos permite, ainda hoje, sonhar com a permanência", argumentou, garantindo que "nunca abandonaria o clube numa situação de dificuldade, numa descida de divisão", e explica porquê: "Se isso acontecesse, seria preciso um conhecimento direto de todos os dossiês, das questões contratuais, de organização e, perdoe-se-me a imodéstia, ninguém conhece melhor do que quem lá está."
Paulo Meneses expressou ainda sua "admiração" por Pedro Andrade, que retirou a intenção em apresentar uma lista, quando tomou conhecimento da recandidatura atual Direção. "Ele poderá ser um excelente presidente quando entender ser o momento certo", sublinhou.