Responsáveis encarnados acreditam que o jogador de 20 anos será cada vez mais influente no onze e, por isso, têm previsto avançar para a renovação do vínculo, com aumento da cláusula de rescisão.
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Com apenas mais duas temporadas de ligação ao Benfica, Paulo Bernardo viu o seu nome ser colocado no topo das prioridades dos responsáveis encarnados, tendo o presidente Rui Costa e o diretor-geral Rui Pedro Braz, apurou O JOGO, definido que a crescente aposta no médio de 20 anos justifica uma maior blindagem contratual, como forma de não serem corridos riscos futuros.
O vínculo do camisola 55 foi renovado em fevereiro de 2020 e inclui uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros, sendo este prazo e o montante de proteção vistos como curtos para a aposta que está a ser feita e, segundo a planificação traçada, aumentada na próxima época.
Até agora, o médio alinhou já em 14 jogos pela equipa principal, conseguindo, com Nélson Veríssimo no comando da equipa, superar a espaços a concorrência de pesos-pesados como Taarabt e, sobretudo, João Mário.
A intenção passa por aumentar a ligação e subir a blindagem para valores acima dos 100 milhões de euros, processo que deverá apenas consumar-se depois de Paulo Bernardo trocar de empresário.
Segundo apurámos, o jogador deverá deixar de ser agenciado por Miguel Pinho, agente que tem na sua carteira muitos jovens da formação encarnada. Este, recentemente, viu revelada a ligação ao anterior presidente das águias, Luís Filipe Vieira, por alegados pagamentos substanciais pela SAD a Pinho pela renovação de jogadores das equipas jovens. No mês passado, o Público noticiou que este empresário é um dos suspeitos do desvio de 15 milhões de euros em negócios da formação do Benfica e está a ser investigado pela Autoridade Tributária.