Antigo avançado lamenta a morte de Jorge Costa
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Pauleta, antigo avançado internacional português, marcou esta quarta-feira presença no velório de Jorge Costa, no Dragão. "Momento muito triste. Sentimentos à família e à família portista. Apanhou-nos de surpresa, era impossível não gostar dele. Grande capitão de equipa no FC Porto e passou muitos anos na Seleção. Momento difícil para toda a gente, sobretudo para quem tenha partilhado um minuto com ele no relvado", afirmou.
"Era um verdadeiro e grande capitão. Era um líder, impondo um respeito natural. Tive a sorte de o ter ao meu lado e também de jogar contra ele. Morria pelo FC Porto e pela Seleção Nacional. No Mundial da Coreia, ele estava a jogar às cartas com outros jogadores, eu meti-me atrás dele a fazer palhaçadas e ele quase me bateu, levava aqueles jogos muito a sério [risos]. Todos gostavam muito dele, mesmo os adversários. Tinha sempre um sorriso", recordou.
Pauleta prosseguiu: "Dentro do campo todos o conhecem, fora era uma pessoa formidável, sempre bem-disposto e com aquele sorriso tão próprio. Todos gostávamos muito dele, mesmo os jogadores das equipas rivais. Tinha muito para dar ao futebol português e todos nós nos devemos orgulhar deste grande português. Ganhou tudo o que havia para ganhar no FC Porto. Via-se que estava feliz por ter voltado ao clube de coração. O Rui Costa era um grande amigo do Jorge. Costumamos falar bem das pessoas quando morrem, mas neste caso é inteiramente justo. O Jorge podia ser o que quisesse no futebol. Foi um grande jogador, um grande treinador e ia fazer grandes coisas como dirigente. Tenho a certeza que ia ter muito sucesso. Que descanse em paz", rematou.