Numa cerimónia simbólica, com direito a bolo, o Benfica assinalou o sétimo aniversário do Museu Cosme Damião.
Corpo do artigo
Vice-presidente do Benfica, Alcino António esteve no Museu Cosme Damião para assinalar o seu sétimo aniversário e deixou alguns recados às autoridades competentes, face à pandemia.
"Sinto orgulho tremendo porque conseguimos mostrar o património do Benfica e continuo com orgulho magnífico na equipa que iniciou este trabalho e se mantém com amor e paixão no sentido de mostrar às pessoas a história do Benfica. Que consigamos todos os anos novas vitórias e temos espaço para ampliar", referiu à BTV.
Num momento simbólico, em que foram cantados os parabéns, Alcino António assume que se avizinham "tempos muito difíceis".
"Ninguém, inclusive o nosso governo , ou no mundo, sabe o que vai acontecer nos próximos 3/4 meses, mas nunca podemos deixar de ter esperança que continuaremos a ganhar. Precisamos dos sócios do Benfica e as autoridades deste país que comecem a pensar numa linha única e não aos solavancos como se se tratasse de uma bolsa, em que tomam decisões num dia perfeitamente anormais e no dia seguinte normais. Eles tomam decisões que ao ar aberto não há possibilidade de estarmos distantes a 3 metros, e se calhar em espaço fechado podemos estar metro a metro. Que decidam bem e não façam do desporto o parente pobre deste país, porque o país precisa do desporto", disse.
"Parece que quem nos está a governar precisa de praticar um pouco de desporto para ter uma sã mente e tomar decisões que visam não só deixar em lume brando os grandes clubes e pequenas associações deste país, porque precisam de sobreviver e dar algo novo aos seus cidadãos", disse o dirigente, lembrando que a partir de outubro poderá haver novos órgãos sociais, face ao ato eleitoral.
"Seja eu, ou outra pessoa no meu lugar, no próximo ano, que se continue a ter o mesmo orgulho que eu tenho nas pessoas que me acompanharam nos últimos 11 anos e continuam aqui a contar a história verdadeira do Benfica", finalizou.