Filipe Rocha orientou os pacenses cinco jogos no início desta época de 2019/20 e conta, entre outras coisas, que havia menos um milhão de euros, face à época passada, para investir no plantel
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Filipe Rocha esteve no Paços de Ferreira no início da época e orientou a equipa apenas em cinco jogos, quatro no campeonato e um na Taça da Liga. Pela primeira vez desde que saiu, o técnico conta o que entende que falhou para que a quebra do compromisso fosse tão rápida. "Fomos com a ilusão de fazer um bom trabalho e construir um plantel competitivo", começou por dizer o técnico que já representara o clube como jogador.
"E o que se passou é que a construção do plantel foi lenta, tardia, sobretudo na frente de ataque. Muitos jogadores vieram com a época a decorrer, alguns na última semana e um, o Welthon, quando chegou até já tínhamos saído. Faltaram-nos jogadores com mais experiência", defendeu, recordando que se apercebeu que o Paços tinha "menos um milhão de euros para investir na formação do plantel pelas despesas na época anterior e pelos prémios de subida que teve de pagar". "Pagámos essa fatura", lamentou.
Filipe Rocha não tem dúvidas de que "a Direção sabia o que se estava a passar e que o plantel estava a ser construído tardiamente" e, por isso, saiu da Mata Real sem perceber muito porquê: "Parecia que queriam trocar de equipa técnica e de treinador, que queriam outro. Não consegui entender porque saímos".